S. GREGÓRIO MAGNO, papa e doutor da Igreja - 3 Setembro

Nota Histórica
...
Nasceu em Roma por volta do ano 540. Tendo tomado a carreira política, chegou a ser nomeado prefeito da Urbe. Abraçou depois a vida monástica, foi ordenado diácono e desempenhou o cargo de legado pontifício em Constantinopla. No dia 3 de Setembro do ano 590 foi elevado à Cátedra de Pedro, cargo que exerceu como verdadeiro bom pastor no governo da Igreja, no cuidado dos pobres, na propagação e consolidação da fé. Escreveu muitas obras de Moral e Teologia. Morreu a 12 de Março do ano 604. 

 



Missa

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Sir 45, 30
O Senhor firmou com ele uma aliança de paz,
fê-lo pastor do seu povo
e escolheu-o para ser sacerdote eternamente.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que velais pelo vosso povo com infinita misericórdia e o governais com inefável amor, por intercessão do papa São Gregório Magno, concedei o espírito de sabedoria àqueles que escolhestes como mestres e guias da Igreja, para que o progresso dos fiéis seja a alegria eterna dos seus pastores. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURAS Da féria (ou do Comum)

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Permiti, Senhor, que, ao celebrarmos a memória de São Gregório Magno, seja para nós fonte de santidade esta oblação que instituístes para libertar o mundo de seus pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 10, 11
O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de sabedoria infinita, que nos alimentais com o Corpo de Cristo, pão da vida, ensinai-nos com a sua doutrina e fazei que, ao celebrarmos a memória de São Gregório, conheçamos melhor a vossa verdade e a pratiquemos na caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Liturgia das horas

Das Homilias de São Gregório Magno, papa, sobre o profeta Ezequiel

(L. 1, 11, 4-6: CCL 142, 170-172) (Sec. VI)

Por amor de Cristo, ao serviço da sua palavra
nem a mim mesmo perdoo

Filho do homem, coloquei te como sentinela na casa de Israel. Deve notar se que o Senhor chama sentinela àquele que envia a pregar. De facto, a sentinela está sempre num lugar alto, a fim de perscrutar tudo o que possa vir ao longe. Todo aquele que é colocado como sentinela do povo, deve, portanto, pela sua vida, situar se bem alto, para ser útil com a sua previdência.
Oh como são duras para mim estas palavras que digo! Ao falar assim, estou a ferir me a mim próprio, porque nem a minha pregação nem a minha vida estão à altura da missão que desempenho.
Reconheço me culpado, confesso a minha tibieza e negligência. Talvez o próprio reconhecimento da culpa me alcance o perdão do piedoso Juiz.
Quando vivia no mosteiro, eu conseguia guardar a minha língua de conversas inúteis e manter quase continuamente o meu espírito em atitude de oração. Mas depois que tomei sobre meus ombros a responsabilidade pastoral, o espírito não consegue recolher se tão assiduamente como queria, porque se encontra solicitado por muitas preocupações.
Vejo me obrigado a ocupar me ora dos problemas das igrejas ora dos mosteiros e analisar muitas vezes a vida e actuação de cada pessoa em particular; ora a ocupar me de assuntos de ordem civil, ora a lamentar os estragos dos exércitos invasores dos bárbaros e a temer os lobos que ameaçam o rebanho que me foi confiado; ora a zelar pelos interesses daqueles que vivem submetidos a uma disciplina regular, ora a suportar com paciência certos assaltantes, ora a sair lhes ao encontro para salvaguarda da caridade.
Estando assim dividido e subjugado por tão numerosas e tão grandes preocupações, como poderá o meu espírito recolher se e concentrar se para se poder dedicar plenamente à pregação e não se afastar do ministério da palavra? Além disso, obrigado por dever de ofício, tenho de tratar muitas vezes com os homens do mundo, o que me leva por vezes a afrouxar o domínio da língua. Na verdade, se mantenho nesta matéria uma disciplina rigorosa, sei que isso afastará de mim os mais fracos e assim nunca poderei atraí los ao que pretendo. Por isso acontece muitas vezes que também ouço pacientemente as suas conversas inúteis. Mas porque também eu próprio sou fraco, deixo me atrair um pouco para essas palavras ociosas e começo a falar de bom grado sobre aquilo que principiara a ouvir contrariado; e acabo por ficar com gosto, onde antes me repugnava cair.
Quem sou eu, portanto, ou que espécie de sentinela sou eu, que, em lugar de permanecer firme sobre a alta montanha, me encontro prostrado, pelo meu modo de proceder, no vale da fraqueza? Mas o Criador e Redentor do género humano é assás poderoso para me conceder a mim, embora indigno, a altitude da vida e a eficácia da linguagem: é por seu amor que, ao serviço da sua palavra, nem a mim mesmo perdoo.

Fonte: Secretariado Nacional de Liturgia .
Presidindo a Missa

Na Missa alta, a assistência do Bispo é mais complexa, uma vez que a ele se reversam alguns ritos da Missa. A começar, o Bispo veste-se como que para as vésperas solenes, com estola e pluvial, além das insígnias pontificais. Na procissão de entrada, ocupa o lugar após o celebrante.
 
Presidindo a Missa

Na Missa alta, a assistência do Bispo é mais complexa, uma vez que a ele se reversam alguns ritos da Missa. A começar, o Bispo veste-se como que para as vésperas solenes, com estola e pluvial, além das insígnias pontificais. Na procissão de entrada, ocupa o lugar após o celebrante.

Se a celebração for na catedral, senta-se na cátedra. Se não arma-se para ele um trono do lado direito do presbitério com três ou pelo menos um degrau.

Assistem-lhe os diáconos e os acólitos assistentes, vestidos da mesma forma que para a missa. Não existe nessa celebração a figura do presbítero assistente; podemos entender que esse presbítero "torna-se" o presbítero celebrante.

No início da celebração, o Bispo diz o Confietor ao pé do altar junto do celebrante.

Também dá a bênção ao subdiácono depois da leitura da Epístola e ao diácono antes do Evangelho. Todos os demais ritos da pars didatica, são executados pelo Bispo.

Antes de iniciar a liturgia eucarística, o celebrante, o diácono e o subdiácono fazem reverência ao Bispo. Na forma extraordinária, apenas os cônegos saúdam o Bispo com reverência profunda, todos os demais fazem-lhe genuflexão.

Embora as funções da Liturgia Eucarística tenham sido transferidas para o presbítero, é função do Bispo abençoar a água para que uma gota seja misturada ao vinho a ser consagrado e também o incenso para a turificação do ofertório.

Durante o Cânon, o Bispo se ajoelha ao centro do altar. Recebe a comunhão dalí a comunhão.

Ao final dá a bênção usando mitra e báculo, como na Missa Pontifical. Saem todos na mesma ordem em que entraram.

http://www.salvemaliturgia.com/2012/02/in-coram-episcopo.html


Se a celebração for na catedral, senta-se na cátedra. Se não arma-se para ele um trono do lado direito do presbitério com três ou pelo menos um degrau....

Assistem-lhe os diáconos e os acólitos assistentes, vestidos da mesma forma que para a missa. Não existe nessa celebração a figura do presbítero assistente; podemos entender que esse presbítero "torna-se" o presbítero celebrante.

No início da celebração, o Bispo diz o Confietor ao pé do altar junto do celebrante.

Também dá a bênção ao subdiácono depois da leitura da Epístola e ao diácono antes do Evangelho. Todos os demais ritos da pars didatica, são executados pelo Bispo.

Antes de iniciar a liturgia eucarística, o celebrante, o diácono e o subdiácono fazem reverência ao Bispo. Na forma extraordinária, apenas os cônegos saúdam o Bispo com reverência profunda, todos os demais fazem-lhe genuflexão.

Embora as funções da Liturgia Eucarística tenham sido transferidas para o presbítero, é função do Bispo abençoar a água para que uma gota seja misturada ao vinho a ser consagrado e também o incenso para a turificação do ofertório.

Durante o Cânon, o Bispo se ajoelha ao centro do altar. Recebe a comunhão dalí a comunhão.

Ao final dá a bênção usando mitra e báculo, como na Missa Pontifical. Saem todos na mesma ordem em que entraram.

Fonte: http://www.salvemaliturgia.com/2012/02/in-coram-episcopo.html